segunda-feira, 17 de agosto de 2009

"que eu não sei falar de amor"

O pipól começa a namorar muito cedo na sociedade chamada neocontemporânea (seja lá o que isso for) e consequentemente têm muitos problemas ligados a fins de namoro, traições, ciúmes e outras coisas que tais. Lembro-me de estar com o Nogf, a Rascunhos e a Capitolina a falar dos futuros namorados de cada um dos LP (acho que do meu só me lembro que tinha o seu swing, sabia cantar e era um cidadão do mundo), namorados esses que nós imaginámos, claro. Lembro-me também de a Rascunho ter comentado que nenhum de nós teve o namorado dos 16 anos. Aquele que é o primeiro a sério, que a relação dura já o seu tempinho, os pais já vão tendo conhecimento e coisa e tal. Agora eu pergunto: será que é aí que reside o problema de sermos uns encalhados? Não, não é, respondo. E também não somos nenhuns encalhados, a vida só nos corre de maneira diferente. E porque é que as gentes têm todas de namorar na idade da crise?
Mas giro giro é eu estar aqui a falar de namoros. Eu...pff
Acho que na adolescência (e não quero generalizar), a maioria dos namoros é uma espécie de noções básicas, sabem como é? Só para ver como se deve beijar, iniciar a vida a sexual (quem sabe?), provocar/seduzir, discutir por coisas estúpidas tipo 'porque é que ela/ele estava a sorrir para ti?' - o que pode não ser assim tão estúpido lol - e a parte mais difícil de todas pela qual nunca quero passar mas imagino que seja qualquer dica como:
- Sabes, a nossa relação já não é a mesma, talvez devêssemos ficar por aqui.
- O quê? Estás a acabar comigo?
- É o melhor para nós!
- Melhor para nós? Eu sei o que é melhor para mim e não passa por isto. Por que me fazes isto?
- Nunca te quis magoar, tu sabes.
...
Eu sou uma autêntica leiga aqui neste assunto, portanto, posso estar só a escrever disparates mas há uma coisa que é certa: há aí pessoal que cada vez que começa a namorar, namora com o amor da sua vida. Isso sim, é fixe! Ter 4 ou 5 amores de uma vida numa só vida, 'tas a ber? Enfim.
Voltando aos namorados dos LP: achei interessantíssimo nós opinarmos imenso sobre como pensamos que serão os namorados dos nossos amigos e ainda uns estarem em desacordo em relação a nomes, moradas, se teriam barriga ou não O teu no início vai ser elegante, mas com o avançar da relação a barriga dele há-de crescer., se teriam ciúmes, se gostariam de nós e nós deles Nós não vamos gostar da Margarida, por até então termos sido as únicas mulheres na vida dele. (pensamos nós de que..)
Só foi pena não estarmos todos e não ter dado para fazer para todos. Tinha muito mais para dizer mas talvez seja melhor ficar-me por ici même.
Assim, esperamos pelos Ruis, Margaridas, Franciscos (?), etc...que não me lembro de mais.
Vamos dar um tempo?
P.S.: em público vocês vão ser discretos e tal nem vão estar perto um do outro, mas na cama... minha nossa! Vai ser FOGO!
Vejas bem!

11 comentários:

Lu disse...

LOOOL



Ps: Esqueceste-te do Rodrigo! xD

Lu disse...

E do Zé Pedro!!!
HAHAHA

Vejas bem. disse...

LOOOOL

Eu já não me lembrava dos nomes.

O meu chama-se como?

Lu disse...

Não chegamos a decidir porque era um nome estrangeiro, mas se fosse português, era miguel ou assim xD

Ana Sofia disse...

eh pah e eu que gostava tanto de estar presente!

repitam comigo, va la....va la...

lool

beijos

Lu disse...

ADORO ESSE PS!



AI NÃO!!!!!!!


LOOOOOOOL

Laranjinha disse...

Tenho que concordar com a Capitolina, esse PS está bastante bom lool

Iúri disse...

Este texto está mesmo muito bom. Adoro a parte de ter 4 ou 5 amores da vida num só vida! É genial!

A nossa sociedade faz-nos acreditar que precisamos de outra pessoa para sermos felizes. Alguém com quem partilhar o algodão doce, com kem dizer piadas que acabam em beijos melados, com quem ir para cima de um penhasco com uma vista esplêndida sobre LA para fazer sexo no carro descapotável. O problema reside no facto que nos fazem acreditar que nós precisamos de outra pessoa, i.e., às tantas já nem importa quem é essa pessoa, basta ser um alguém, porque assim estamos bem, estamos completos e estamos como a sociedade manda.
E procurar alguém reside sobretudo na falta de nos procurarmos a nós. Perdemos tanto tempo em busca do nosso Brad Pitt ou da nossa Angelina Jolie que nos esquecêmos de procurar por nós, de nos conhecermos, enfim de criarmos uma relação connosco mesmos.
O outro não é algo que nos completa, é algo que nos complementa, como uma coisa muito boa, um bónus especial, por sabermos viver a vida como deve
ser.

Beijos e abraços,

Iúri

Vejas bem. disse...

Outra coisa que eu gostava mesmo de saber é cmo é que temos a certeza que determinada pessoa é a pessoa certa, a pessoa do "para sempre". Existe mesmo?

Ai, tantas coisas que eu gostava de saber.

Lu disse...

Oh filha não te preocupes, amanhã tou disponível, é só vires falar comigo que eu esclareço-te!

Rascunhos disse...

Toda uma mala que deixou de ser feita a tempo e horas por causa desta conversa. Não acho bem. Pelo menos cumpriu-se a conversa memorável do Verão, há sempre que ter uma.
Fui-me lembrando de tanta coisa para acrescentar! Agora é que a memória já não é o que era.

Ah, e eu estou com o Iúri no que disse.
Ih, o G_to_the_trude, não me parece que sejamos uns encalhados, assim no geral. Temos de olhar amplamente, depende do que queremos fazer com a nossa vida. É provável que poucos de nós tenham começado essa busca da pessoa para sempre. Céus, somos novinhos!

Agora, também acho importante livrarmo-nos dos 5 amores de uma vida. Não curto nada disso, 'tá?

Sim, qualquer dúvida é contactar com a estratega do amor. Ela é que nos ilumina pelos árduos caminhos obscuros da paixão e do amor. Obrigada por existires, Capitolina.